quinta-feira, 21 de maio de 2015

ESPUMANTE ADOLFO LONA BRUT

ESPUMANTE ADOLFO LONA BRUT
FlávioMPinto
Um espumante do melhor “vigneron”  de espumantes do Brasil não poderia dar em outra coisa senão um dos melhores espumantes nacionais.
Adolfo Lona é argentino, mas aquerenciado a mais de 30 anos no Brasil já foi nacionalizado e nos apresenta um dos seus maravilhosos espumantes: o Brut.
De cor clara, amarelo claro com reflexos esverdeados, uma perlage fugaz e rápida é seu cartão de apresentação.
Perfume/bouquet bem suave de frutas cítricas nos trás á tona a elegância de uma uva Chardonnay com Pinot Noir muito bem feitas. Coisa de quem sabe. Logo surgem os aromas e sabores de limões, laranjas, maça verde, limas. Bem nos padrões de um excelente champagne.
É leve, cremoso e de exceção.
Nos deixa um agradável final com morangos.
Seus 12,5% de álcool passam despercebidos.
Esta é a minha opinião.
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CHAMPAGNE DRAPPIER CARTE D'OR

CHAMPAGNE DRAPPIER CARTE D’OR BRUT
FlávioMPinto
Uma Jeroboam francesa ornamentou, e foi degustada,  na festa dos 60 anos de casados de meus sogro e sogra em Brasilia. Era uma garrafa de champagne Drappier, de 3 litros, trazida especialmente de Paris por minha filha.
Não é por ser legitimamente francesa, mas quem tem de ser, aparenta também. Líquido amarelo claro, perlage fina e elegante, um primor de bouquet evidenciando Chardonnay  na produção. Feito na capital dos Champagnes: Reims-França.
Os sabores de pão torrado, maça verde e outras frutas cítricas não deixavam esconder que estávamos diante de um grande champagne.
Nos deixou um agradável retrogosto bem cítrico.
Esta é a minha opinião.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

BARON DE BORDEAUX 2012

BARON DE BORDEAUX 2012
FlávioMPinto
Vem de Côtes de Bordeaux este excelente representante da margem direita do Gironde. Sua origem já indica a predominância da Merlot, uva que capitaneia toda produção de vinhos naquela região.
De cor violeta típica, firme e sem bordas diferenciadas, de lágrimas volumosas, untuoso, exala aromas frutados de frutas vermelhas. Na boca, morangos se sobressaem. Pouco tânico e alcoólico, nos apresenta um indiscutível sabor de alcaçuz , emoldurando o jovem Merlot.
Medianamente encorpado é um vinho para quem entende do riscado. Decifrá-lo e entendê-lo é a questão. Apreciar suas nuances e melhor degustá-lo constitui um bom desafio.
É um vinho de personalidade marcante e muito elegante. Estruturado e de uma nobreza sem par.
O teor alcoólico de 13% não aparece no conjunto.
Deixa um final agradável.
Esta é a minha opinião.
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sexta-feira, 1 de maio de 2015

A TIPICIDADE DOS VINHOS

A TIPICIDADE DOS VINHOS
FlávioMPinto
Todo bom degustador de vinhos exige uma característica marcante desses produtos: a tipicidade.
Mas o que é isso, a tipicidade?
O vinho carrega consigo o terroir de onde foi produzido. Clima, solo, a história dos povos que cultivaram a vinha, algo que faz cada vinho um único. Ela ( a vinha) absorve os aromas e sabores das culturas que a cercam.
Sim, cada vinho é um produto único.
Por isso, vinho se degusta e não se bebe.
Não é como um refrigerante industrializado com seu sabor igual e perene a cada garrafa.
Cada safra e cada cepa possuem fatores que as distinguem. Não são iguais. Não esquecendo que o vinho é um produto vivo, está sempre evoluindo, mesmo na garrafa fechada.
A tipicidade dos vinhos é nada mais nada menos do que a personalidade e caráter do vinho, o estilo do vinho. Fatores decifráveis por quem cultua a degustação dessa bebida milenar.