VINHOS DA REGIÃO DA CAMPANHA
FlavioMPinto
Já havia escrito algo sobre os vinhos da Campanha a uns anos atrás( veja em www.fronteiradapaz.com.br , procure em Colunistas meu nome e ache os textos).
A região da Campanha gaúcha muito se assemelha geologicamente a região da Champagne francesa e portanto, e é óbvio, muitos pontos em comum possuem. Um deles é a possibilidade de desenvolvimento da vitinicultura. E aí, pasmem, os destaques da região brasileira são os brancos. Vejam que coincidência feliz!
A Campanha se confunde com o Pampa gaúcho, que inflete para o Uruguai e Argentina. É uma região de longas pastagens, áreas planas, pouca elevação, clima frio e úmido no inverno e quente e seco no verão, onde a pecuária predominava até chegarem as videiras.
Hoje podemos divisar parreiras por todo o lado e em cada plantação surge uma espaldeira e uma vinícola nos surpreendendo com um vinho maravilhoso.
Foi criada até uma associação para congregar as vinícolas- são em torno de 10. Semana passada-17 de maio- fui a um encontro promovido pela associação na Churrascaria Na Brasa em Porto Alegre. Degustação e jantar harmonizado.
Degustação um tanto tímida, pois algumas vinícolas não levaram seus melhores vinhos, mas deu para sentir o que possuem, vendo-se nitidamente os progressos nas vinícolas antigas e assimilação pelas novas.
Interessante reunião de enólogos, enófilos e simpatizantes do vinho e da Campanha gaúcha.
Deu para saber que até em Itaqui dispõe de uma ótima vinícola-a Campos de Cima e dela destacamos o Ruby Cabernet. Um híbrido de Carignan com Cabernet Sauvignon, que chamei de Carignan gaudéria. Essa Carignan é uma cepa francesa do Languedoc e parece que se deu muito bem lá nos campos de Itaqui. O vinho produzido é bom, agradável, mas noutra oportunidade colocarei minhas melhores impressões. Tenho de encontrá-lo em Porto Alegre para degustá-lo melhor.
Outras atrações como os da Cordilheira de Santana, Guatambu de D.Pedrito , os Bueno, do Galvão, lá de Candiota, e a Santa Colina/Aliança de Livramento, para mim destaques que merecem apreciações mais tarde.
Aguardemos, portanto.
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