domingo, 28 de agosto de 2011

QUALIDADE VERSUS PREÇO NO VINHO

QUALIDADE VERSUS PREÇO NO VINHO
FlávioMPinto
Uma das coisas que mais se busca no universo dos vinhos é o custo-benefício. Adequar-se o preço do vinho ao nosso gosto. Ou vice-versa.
É difícil encontrar o balanceamento adequado nessa questão.
Nem sempre o mais caro é o melhor nem o mais barato apetece. Sequer descem  na garganta, muitas vezes. Só uma constante prática nos dá o equilíbrio.
Tem-se de conhecer, primeiro, o que se quer e depois procurar a vinícola. Ou vice-versa. Vinícolas confiáveis produtos idem. Escolha um ponto de partida e vá.
Se bem que toda compra de vinhos é uma jornada no escuro, em princípio. E comprar gato por lebre é o que não se deseja.
Conhecer um mínimo das variedades e das vinícolas é de bom alvitre. Um vinho tinto ou branco ou até mesmo um rosé. Jovem ou maduro? Brasileiro ou europeu? Chileno, argentino...Cada um tem seu preço e peculiaridades. Os brasileiros tendem a apresentar uma maior jovialidade, os europeus uma complexidade ímpar com aromas distintos e marcantes, os chilenos uma variedade grande e os argentinos um corpo mais pronunciado. No entanto, nesse espectro encontramos inúmeras variedades e gostos para tudo.
O que se tem da fazer é praticar o saudável ato de beber vinhos com a moderação e requinte exigidos.
Sentindo o vinho e conhecendo, degustando e desfrutando,  esse é o caminho.
Adequar-se o preço e gosto passa, então, obrigatoriamente, pelo conhecimento.
Um bom conselho é o de não começar pelos vinhos mais complexos, europeus, mais caros. E saiba que pular etapas não é bom para o aprendizado.

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