quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

AURORA PINTO BANDEIRA CHARDONNAY 2012


AURORA PINTO BANDEIRA CHARDONNAY 2012

FlávioMPinto


Um vinho branco muito elegante. A Vinícola Aurora produz nada menos do que 119 rótulos, mas não se descura de nenhum dando-lhes  a mesma importância no contexto.

Este branco Pinto Bandeira foi o primeiro a receber a Indicação de Procedência na safra 2011-ver selo vermelho no rótulo com o dístico PB.

É um vinho com as melhores características da Chardonnay. Cor palha com reflexos dourados, aromas cítricos bem pronunciados, leve efervescência-extravagância da Chardonnay.

Na boca os característicos sabores de pão torrado, cremosidade e amanteigado oriundo, quem sabe, de uma bem feita fermentação malolática.

É um vinho de boa acidez e que enche a boca. Marcante.

Esta é a minha opinião.

ESPUMANTE AURORA PINOT NOIR BRUT


ESPUMANTE AURORA PINOT NOIR  BRUT

FlávioMPinto



A abertura da noite de degustações do Núcleo Cultural do Vinho da Fundação ECARTA em 21 de janeiro de 2014, teve a participação da Vinícola Aurora que mostrou seus produtos.  O apresentador foi André Peres Junior, jovem enólogo da vinícola de Bento Gonçalves.

Nos mostrou não só a estrutura da vinícola como também alguns de seus princípios e metas numa muito bem explanada palestra. Transmitiu-nos a complexidade de uma cooperativa – a Aurora- com 1100 associados vinicultores, sua tradição e produtividade aliada aos interesses da cooperativa.


O primeiro produto foi o espumante Aurora Pinot Noir Brut.

Um espumante delicado feito com uma das mais importantes uvas que muitas vezes integram o blend de champagnes.

Perlage delicada, de cor amarelo palha com reflexos esverdeados bem definidos. Aromas cítricos clássicos. De uma excelente cremosidade destacando-se um retrogosto muito agradável e firme.

Um espumante de dar orgulho á Serra gaúcha.

Esta é a minha opinião.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A MALDIÇÃO DA ALMADÉN


A MALDIÇÃO DA ALMADÉN

FlávioMPinto

Que ninguém duvide que algo sobrenatural existe no território da Almadén. Uma vinícola inovadora implantada em Sant’Ana do Livramento-RS,  logo alcançou os píncaros do sucesso com seus produtos. Foi  ícone nacional e até hoje, desde sua implantação na década de 70, fruto da prospecção por parte da Universidade da Califórnia que descobriu, via satélite, o terroir santanense.

Foi a vinícola que literalmente ensinou o brasileiro a tomar e degustar vinhos finos. Nos seus rótulos destacavam-se todos os requisitos dos melhores vinhos mundiais. E ganhou mercados ávidos por bons vinhos imediatamente. Inicialmente pela extrema qualidade dos seus produtos e uma segunda oportunidade, pela larga gama de castas produzidas e que agradavam todos os gostos do público consumidor brasileiro que só tinha semelhantes nos importados e com preços exorbitantes.

Quem não lembra da linha Palomas com seus rótulos prateados dos vinhos French Colombard, Flora California, Pinot St George,  distintíssimos, dentre outros? E a linha Ouro com um Chardonay, Cabernet Sauvignon e um Pinot Noir de fazer inveja aos melhores importados?além dos brancos muito bons como o Sauvignon Blanc, Semillon Blanc e Gewurtztraminer?

A indústria promissora progredia a olhos vistos no mercado nacional. É claro e óbvio, levava o terroir junto.

Mas concomitantemente com o sucesso, a vinícola passou a enfrentar problemas e a trocar de donos até a recente ameaça de ser fechada por sua última controladora- a Miolo.

A última fronteira vitivinícola acabara de ser descoberta e seus frutos estavam dando o devido recado. A região da campanha começara a trocar o regime pastoril pela vinicultura e as vinícolas, na senda aberta pela Almadén, começam a nascer no horizonte pampeano.

É claro que esse progresso passou a despertar inimigos comerciais, particularmente no setor mais tradicional de produção de vinhos no Brasil. E é muito estranho que as duas maiores vinícolas da fronteira deixem de engarrafar seus produtos em Livramento para engordar os cofres da região da Serra gaúcha.

A Almadén vem de uma longa série de vinhos pobres, nada condizentes com o passado de qualidade da empresa, apenas salvou-se com o Tannat Vinhas Velhas numa mostra que ainda sabe fazer vinhos de qualidade.

Será que a Miolo se deu conta que a marca Almadén é maior que ela?

As razões alegadas para fechamento não seriam puramente ciumeira do passado da empresa subordinada?

Não, não existem aspectos sobrenaturais. São aspectos puramente humanos.

A quantidade de vinícolas instaladas na fronteira não deixa mentir sobre o sucesso do terroir santanense.

Que a Almadén  encontre novamente mãos e cabeças que gostem dela e do vinho , mas antes entendam a revolução que fez na vitivinicultura na fronteira oeste do RS e no Brasil.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CHÂTEAU TOUR DE NAUJAN 2010


CHÂTEAU TOUR DE NAUJAN 2010

FlávioMPinto


Um vinho bem Bordeaux. Cor marcante, escura, com muito brilho, indicando a preponderância do Cabernet Sauvignon.

Aromas frutados de framboesas e cassis, um pouco de alcaçuz. Muito aromático.

Na boca se revela com os mesmos sabores dos aromas acrescidos de morangos compotados. A Cabernet se mostra de forma  demarcando território. Forte, austero, com taninos bem definidos. Bem terroso.

Muito complexo evidenciando inúmeros sabores a cada gole. Nada alcoólico com seus 12,5% não se apresentando no conjunto.

Deixa um final longo e marcante.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ORIGEM CONTROLADA PARA OS VINHOS DA CAMPANHA


ORIGEM CONTROLADA PARA OS VINHOS DA CAMPANHA

FlávioMPinto

Voltamos á carga.

Já está na hora dos responsáveis pelos vinhos da região da Campanha gaúcha proporem a definição de uma zona ou Área de origem controlada ou mesmo protegida para seus vinhos. Ou mais de uma. Regiões muito mais jovens, como a de Urussanga em Santa Catarina, por exemplo,  e a de Campos de Cima da Serra no norte do RS, já se movimentam e ganham uma Indicação de Procedência.

Poderia ser uma área controlada ou protegida com vinhos bem definidos e identificados com aquela área. Vinho da campanha ou grande vinho da campanha poderia ser um nome bem convincente para começo de conversa.

Um vinho para chamar de “seu” é o que se deseja. Um produto que se identifique com a área e tenha determinados padrões de fabricação para ser perene. A região da campanha gaúcha já possui produtos suficientes para tal empreitada.

Inicialmente a definição de uma Indicação de Procedência para demarcar terreno e num segundo passo, proceder-se um ajuste mais fino e caracterizar-se mais o vinho numa Zona ou Área protegida, o vinho do terroir.

Já existe uma massa crítica suficiente para implantação de tais medidas. Vinícolas, público consumidor, mídia favorável.

Mãos á obra.

domingo, 5 de janeiro de 2014

CASILLERO DEL DIABLO SHIRAZ 2011


CASILLERO DEL DIABLO SHIRAZ 2011

FlávioMPinto


Mais um chileno de boa cepa. O Casillero Del Diablo, em todas as suas linhas de produção,  faz parte do rol dos vinhos de combate chilenos com excelente aceitação no mercado brasileiro.

O Shiraz é um produto de muito boa qualidade e expressa exatamente o bom momento que passa a vitivinicultura chilena, ou seja, já subiu de patamar produzindo vinhos de qualidade indiscutível.

De excelente custo benefício. Pode ser encontrado em qualquer supermercado.

É frutado, bem aromático, fácil de beber e de gostar dele. Muito elegante, gastronômico,

Esta é a minha opinião.

CHÂTEAU PUYGUERAUD 2009


CHÂTEAU PUYGUERAUD 2009

Flávio MPinto   


Um belo Merlot da região de Côtes de Bordeaux. Merlot típico, cor suave, com aromas de cerejas e framboesas bem marcantes.

Na boca destacam-se os mesmos frutados dos aromas acrescidos de eucalipto. Seus 14,5% de álcool não passam ao conjunto sendo até pouco alcoólico.

Elegante, delicado passa uma finesse enrustida.

Deixa um final longo e muito pronunciado.

Esta é a minha opinião.