terça-feira, 28 de junho de 2016

CONCHA Y TORO SPECIALITIES TINTO 2013


CONCHA Y TORO SPECIALITIES TINTO 2013

FlávioMPinto

A chilena Vinícola Concha y Toro está entre as maiores vinícolas do mundo, não só em volumes de vendas, exportações, mas também na amplitude do seu portfólio e qualidade dos seus produtos, principalmente.

O Specialities Tinto 2013 é um blend de uvas tintas sem passar por madeira. Pelo preço( 5,80 dólares nos free-shop de Rivera-ROU) pertence a uma linha de entrada dos produtos. Um vinho simples. Nada de mais. Destinado a quem está se iniciando na arte do vinho.

A vinícola parece deixar de lado as mesmices varietais do Novo Mundo e investe em blends não informando que uvas o compõem. Nos mercados mais antigos e competitivos, os vinhos mais sofisticados não distinguem quais uvas o integram. São definidos pelo TERROIR. Sim, o Terroir é que define o vinho como nos sofisticados franceses de Bordeaux e Borgonha. Com absoluta certeza a Concha Y Toro deseja que seu vinho seja chamado pelo nome próprio. Não sei se conseguirão, se este for o propósito, pois as áreas chilenas não são catalogadas como as francesas, ou as italianas. É uma suposição e uma aposta. A não ser que tenham cartas valiosas e escondidas na manga.

 De cor violeta forte, marcante e aromas também fortes de framboesas maduras, não apresenta aromas salientes.

Na boca se revela um vinho cálido, de boa acidez. Medianamente encorpado. Seus 12,5% de álcool não deixam marcas. Bem encorpado.

Me parece ser um vinho bem gastronômico, por sua acidez.

Deixa um final curto.

Esta é a minha opinião.

domingo, 19 de junho de 2016

MARIO GEISSE RESERVA CARMENÉRE 2013

MARIO GEISSE RESERVA CARMENÉRE 2013
FlávioMPinto
Mario Geisse é uma referência na vitivinicultura gaúcha, e brasileira, nos espumantes. Levou seus espumantes a palcos europeus com sucesso. Brilha nas borbulhas.
Agora, na área dos vinhos tranquilos, nos brinda com esse Carmenére feito na sua terra, o Chile, mais especificamente no Vale do Colchagua. Um vinho com aromas e sabores de vinho de elite. Não poderia ser de outra forma. A vitivinicultura chilena está num excelente patamar nivelando-se aos melhores do mundo atualmente. Seus melhores vinhos tintos não deixam nada a dever aos melhores de Bordeaux e os brancos estão par i pasu com os melhores da enosfera mundial. Talvez seja exagero, mas o tempo mostrará ao mundo a excelência dos vinhos chilenos feitos com dedicação, zêlo e competência ímpares.
Esse Carmenére é um exemplo: elegante, macio, sofisticado, se destaca desde o primeiro aroma frutado e goles saborosos.
De cor violeta padrão, perfuma  o ambiente rapidamente ao desarrolhar a garrafa com aromas de flores silvestres como se estivéssemos em campo aberto na época da floração.
Na boca, framboesas e um toque de cassis dão o tom.
Seus 14% de teor alcoólico não dão ar de sua graça. Muito equilibrado e fresco.
Deixa um final competente, frutado  e duradouro.
Esta é a minha opinião.