quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CHÂTEAU BEL-AIR LUSSAC SAINT ÉMILION 2011

CHÂTEAU BEL-AIR LUSSAC SAINT ÉMILION 2011
FlávioMPinto

Um vinho de destaque na região de Lussac, no Gironde-França. Lá predomina a Merlot.
Perfumado, é da Appellation Lussac Saint Émilion e composto pela trinca que manda nos assemblages da região-Merlot-70%, Cabernet Sauvignon e Franc-15% cada.
Um vinho cálido com aromas pronunciados de framboesas denunciando seu caráter.
Delicado e elegante na boca deixa um rastro de sofisticação inconteste, com taninos finos e singelos. O teor alcoólico de 13,5% não passa ao conjunto.
Encorpado e tânico reforça os aromas embora seja um vinho muito suave dada a predominância da Merlot.
Um bom vinho de beber e de gostar.
Deixa um final curto, mas marcante.

Esta é a minha opinião.

SOPRA SANTÉ ESPUMANTE BRUT 2013

SOPRA SANTÉ ESPUMANTE BRUT 2013
FlávioMPinto
Um belo espumante feito á moda champenoise com uvas Chardonnay e Pinot Noir, 60  e 40 %.
É da Vinícola Sopra dos Campos de Cima da Serra, região próxima a Vacaria no RS. É uma região de altitude( 950 metros) e de clima frio, muito adequada á proposta do espumante.
Um espumante delicado bem na linha dos renomados champagnes. Fresco, delicado,cítrico com aromas e sabores cítricos chamando a tenção de quem o degusta.
Uma perlage muito distinta e fina emoldura a cor amarelo-dourada do líquido.
Traços de limão siciliano,pão torrado e limas o fazem estritamente dentro do espectro dos espumantes champenoise de Chardonnay.
Boa acidez.
Deixa um final alegre e duradouro.

Esta é a minha opinião.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Reunião da Confraria Bom Vin na Vinho&Arte


A Confraria Bom Vin reuniu-se , no dia 24 de novembro de 2014, na Vinho&Arte na rua Múcio Teixeira, 107-Porto Alegre,para mais uma excelente noite de degustação de vinhos.

Neste dia fomos convidados da associação que reúne os produtores de vinhos da região a Campanha gaúcha.

Além de dados  estatísticos e históricos da região, foi-nos mostrado o potencial da área descoberta pela Almadén nos anos 70 passados, que já produz 25% dos vinhos finos do país.

Vinícolas jovens e já produtoras de excelentes vinhos e espumantes se fizeram presentes.

Foram degustados os seguintes produtos:

- a abertura foi com um Guatambu Nature, o espumante carro-chefe de vendas da vinícola boutique de Dom Pedrito, um champenoise da melhor qualidade;

- Provincia de São Pedro Chardonnay 2012- um dos primeiros vinhos brancos totalmente barricado em barricas alsacianas produzido no Brasil. Refinadíssimo. É da Routhier Darricarrére, vinícola de Rosário do Sul;

- Campos de Cima Viognier-um verdadeiro golaço da vinícola de Itaqui: vinificar a difícil Viognier,de extremo sucesso na Côte Rôtie francesa;

- Campaña Chardonnay – um belo exemplar da branca francesa feito pela nova vinícola Sossego deUruguaiana;

- Campos de Cima Irene Antonieta- um rosé feito em homenagem á mãe da dona da vinícola,

 ( mais parece um Cabernet Sauvignon vinificado em branco) muito distinto, diferente, agradável, inusitado;fará sucesso no verão brasileiro;

 - Batalha Cabernet Sauvignon 2011- uma grata surpresa este vinho de Bagé, potente e delicado ao mesmo tempo;

- Guatambu Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2012-vinho que se destaca onde aparece;forte, potente, fácil de entender e de beber;

- Guatambu Rastros do Pampa Tannat 2013- simplesmente o melhor vinho nacional na Expovinis 2014; um Tannat de respeito.

Uma pequena mostra da produção já deu ideia do que a região recém convertida para a vitivinicultura pode nos brindar.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

CHATEAUX ARTIX MINERVOIS 2012


CHATEAUX ARTIX MINERVOIS 2012

FlávioMPinto


Feito de Vieux Carignan, Syrah e Grenache, foi medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas de 2013. É uma das Apellation mais típicas do Languedoc-Roussillon,sul da França.

De cor tinta forte, com aromas de cerejas maduras, um vinho cálido com lágrimas pronunciadas anunciando sua untuosidade. O teor alcoólico de 13,5% demarca território.

Medianamente encorpado. Um vinho fácil de se gostar e beber.

Deixa um final duradouro.

 Deve ser bebido refrescado.

Esta é a minha opinião.

Dê um clique na imagem para vê-la melhor.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

CASA VALDUGA RAÍZES CORTE 2010


CASA VALDUGA RAÍZES CORTE  2010

FlávioMPinto


Um vinho austero com muita evolução do Corte 2009. De três uvas potentes gerou um vinho igualmente potente e inigualável. Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, criadas a capricho na região da Campanha-Quaraí, um novo terroir descoberto pela Casa Valduga.

A Casa ainda não corrigiu as informações do contrarrótulo do Corte 2009 dizendo que foi engarrafado na origem, mas indica a Vila Trento, no Vale dos Vinhedos/Bento Gonçalves, distante mais de 300 km,  para tal! Um erro imperdoável para um vinho de qualidade. Não se pode exigir demais nesta atual conjuntura nacional onde informações são deturpadas para se atingir objetivos. Reflexo do que acontece na política.

De cor violeta forte, exala aromas frutados de groselhas e baunilhas.

Na boca, os aromas se acentuam redundando em sabores muito marcantes. Muito encorpado e tânico evidencia uma vocação para guarda. Seus 14,5% de teor alcoólico completam o quadro.  

Um vinho elegante e muito estruturado.

Deixa um final frutado e muito significativo.
Clique na imagem para vê-la melhor.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CASA SILVA CARMENÉRE 2013


CASA SILVA CARMENÉRE 2013

FlávioMPinto


A Casa Silva, vinícola chilena,  sempre nos brinda com seus vinhos tranquilos e de excelente custo benefício e este Carmenére não seria diferente.

De cor carmim forte, muito perfumado já no desarrolhar inebriando o ambiente. Lágrimas parcimoniosas denunciam sua untuosidade e teor de álcool de 14%. Na boca se revela bem frutado e encorpado com sabores de cerejas e ameixas. É um pouco picante com especiarias se mostrando.

Com taninos bem domados e teor alcoólico não passando ao conjunto.

Um vinho correto, honesto e competente. Fácil de beber. De bom custo / benefício.

Deixa um final longo e duradouro. Esta é a minha opinião.

Dê um clique na imagem para vê-la melhor.

Obs- um excelente presente de aniversário ganho do meu amigo Paulo Labarthe.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Núcleo Cultural do Vinho da Fundação ECARTA em 08 de outubro de 2014


Núcleo Cultural do Vinho da Fundação ECARTA em 08 de outubro de 2014

FlávioMPinto

Na sede da Fundação, o Núcleo Cultural do Vinho teve mais uma concorrida degustação.

Desta vez foi sobre a Enogastronomia do Vêneto-Italia com o sommelier Cesar Nicolini capitaneando a jornada.

O Vêneto é uma parcela importante da vitivinicultura italiana. É de lá que saem ícones como os Amarones della Valpolicella, Bardolinos, Barolos e , é claro, os Prosecos. Todos dignificando o espectro do vinho italiano dentro e fora do país.

Foram degustados os seguintes vinhos:

- Prosecco, Vinícola Garibaldi-RS-Brasil- um espumante riquíssimo. De cor clara, brilhante, amarelo esverdeado, exala aromas de cítricos e na boca, surgem lixias, limões sicilianos, melões. Muito mineral e de perlage muito fina e distinta.

-Dunamis Pinot Grigio 2012- da vinícola de D.Pedrito sai esse branco muito perfumado. De cor amarelo esverdeada, 12% de álcool, exala sabores de limões e goiaba. É diferenciado.

- Angheben Barbera 2012- mais um vinho nacional feito com uvas italianas. De boa acidez o que acentua seu caráter gastronômico. Untuoso, medianamente encorpado, cor rubi opaca, 13% de álcool não interferindo na personalidade.

- Valpolicella Ripasso e Amarone della Valpolicella 2006- ambos clássicos italianos com suas destacadas características balsâmicas. Potentes, elegantes e de caráter marcante. Ressalte-se que o Ripasso é feito nas borras do Amarone.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

CHILCAS SINGLE VINEYARD PAÍS 2010


CHILCAS SINGLE VINEYARD PAÍS 2010

FlávioMPinto

A uva País é a mais antiga casta plantada no Chile. Veio com os conquistadores espanhóis no séc  XVI e é considerada a “rainha das uvas chilenas”. É do vale do Maule.

O Chilcas Single Vineyard País 2010 é de uma cor violácea forte, clássico e bem perfumado, exalando framboesas desde o seu desarrolhamento. Um cartão de apresentações bem frutado. Lágrimas pronunciadas denunciam sua untuosidade.

Na boca, aparecem em destaque baunilhas bem definidas. Alcaçuz na medida, bem suave. Seus 13,5% de álcool deixam uma boa impressão. Mas sem impor-se á madeira.

Um vinho macio, embora potente e agradável. De taninos bem domados não esconde seu encorpamento. Elegante, sem ser sofisticado e complexo.

Deixa um final longo e duradouro.

Esta é a minha opinião.
Obs- dê um clique na imagem para vê-la melhor.

sábado, 27 de setembro de 2014

CONFRARIA BOM VIN E O MOVI


CONFRARIA BOM VIN E O MOVI

Dia 23 de setembro de 2014, a Confraria Bom Vin reuniu-se na Vinho & Arte, na Múcio Teixeira,107-Menino Deus-Porto Alegre, para mais uma degustação de vinhos do MOVI.


O MOVI-Movimento dos Vinhateiros Independentes- é de origem chilena e congrega vinhateiros que privilegiam a qualidade em detrimento da quantidade nos seus produtos. São pequenos produtores que não tem ligações ou qualquer vínculo com os grandes conglomerados produtores. Não se tem notícias que possuam ligações com o movimento semelhante já em larga escala em território francês.

Foram degustados os seguintes vinhos:

- Meli dry Riesling 2012-um belo Riesling, fresco, frutado.

- Clos Andino 2011-um delicado branco barricado, bem diferente dos exemplares nacionais.

- Meli Carignan 2012-uma uva que está sendo resgatada pelo MOVI. Macio, rubi intenso, fresco, pode ser degustado solo, untuoso.

-Emoción 2012-um Pinot Noir de encher os olhos. Elegante, sofisticado, muito distinto. Irretocável.

- Trabun Syrah 2009-um produto que não é vinificado toda safra: só em safras excepcionais. Rubi de boa intensidade. Um vinho de classe. Um bom vinho de guarda.

- Bustamante 2008- um assemblage de valor com Cabernet Sauvignon, Carignan e Merlot. De lágrimas parcimoniosas. Encorpadíssimo. Com taninos firmes para durar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ESPUMANTE MAXIMO BOSCHI ROSÉ BRUT


ESPUMANTE MAXIMO BOSCHI ROSÉ BRUT

FlavioMPinto

Um belíssimo espumante da Maximo Boschi. Cor rosa clara, com reflexos  amarelo dourados, exala aromas florais de rosas e frutados de cítricos.

Perlage fina e muito persistente. Uma bela apresentação na taça. Feito de Chardonnay-60% e Pinot Noir-40%, nos trás á boca sabores inconfundíveis de damasco seco, pão torrado , mel e cítricos.

Leve, elegante e de muito frescor.

Deixa um final bem persistente.

Esta é a minha opinião.

Obs- dê um clique na figura para vê-la melhor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

BARDOLINO I CASTELLI ROMEO E GIULIETTA 2013 DOC


BARDOLINO I CASTELLI ROMEO E GIULIETTA 2013 DOC

FlávioMPinto






Um vinho feito no mesmo local e com as mesmas uvas do Amarone, as conhecidas Corvina , Molinara e Rondinella , mas vinificado como vinho seco normal. É de Bardolino, claro, no Vêneto-Itália e  em homenagem á Romeu e Julieta. O I Castelli refere-se a um castelo situado a sul do lago de Garda, moldura maior dos vinhedos de Bardolino.

O que saiu foi um vinho de cor maravilhosa, rubi clara bem brilhante e transparente. Uma belíssima cor.

 Lágrimas generosas indicam sua untuosidade embora o teor alcoólico seja de só 12%. Pouco alcoólico.

Não é muito aromático e exala poucos aromas de groselhas , mas na boca deixou seu maior recado. É um vinho leve e agradável, medianamente encorpado. É um vinho fresco e agradável de beber.

Deixa um final agradável.

Esta é a minha opinião.
Obs- dê um clique na imagem para vê-la melhor.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CHÂTEAU SAINT REMY FRONSAC 2007


CHÂTEAU SAINT REMY FRONSAC 2007

FlávioMPinto

Não se tem muitas informações no rótulo, mas pela localização de Fronsac, nas margens do Dordogne, pode-se concluir que a preponderância da Merlot se faz presente.

Um vinho francês de boa cor. Violeta, forte, brilhante, cor de um vinho jovem, bem conservado. Um tanto complexo seja nos aromas e sabores, nos apresenta cerejas e baunilhas, bem demarcadas,  como destaque numa feliz combinação.

Com taninos bem domados não apresenta arestas, sendo um vinho elegante e bom de se degustar. Para entendê-lo tem-se de conhecer bem Fronsac e suas uvas.

Um final agradável e duradouro.
Esta é a minha opinião.
Obs- para ver melhor o rótulo dê um clique na imagem.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

VINHAS DO CARNEIRO 2008


VINHAS DO CARNEIRO 2008

FlávioMPinto



Mais um vinho português na coletânea do blog. Pela diversidade de castas pode-se degustar um tipo de vinho português a cada dia.

De cor rubi brilhante muito distinta. Exala aromas frutados de cerejas frescas e um pouco de alcaçuz. Lágrimas pronunciadas denunciando sua untuosidade, mas na boca essa característica é pouco marcante, embora os 14% de teor alcoólico estejam presentes, mas não se manifestem no conjunto.

Medianamente encorpado, é elegante com taninos presentes e bem integrados e pronunciados. Bem maduro e estruturado.

Feito com Castelão, Tinta Roriz e Touriga Nacional, uvas típicas dos blends da região de Lisboa.

Um vinho muito delicioso. Deixa um final muito prazeroso com amoras frescas.  
Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

EVIDÊNCIA 2007


EVIDÊNCIA 2007

FlávioMPinto


Um vinho português feito com as principais castas do Dão, uma das mais importantes regiões vinícolas lusas.

De cor violeta forte, escuro, impenetrável, exala aromas frutados de framboesas maduras.

Na boca se mostra muito tânico e com pimenta verde dando o toque principal, sendo até meio adstringente e difícil de ser bebido com naturalidade. Mesmo assim seus taninos são arredondados e relevantes.

A Touriga Nacional e a Tinta Roriz, importantes castas daquele vale,  não o fazem um grande vinho, mas um vinho simples para o diário, sem muita sofisticação. Um vinho potente, forte. Não é elegante, sendo até meio duro, de difícil entendimento, mesmo sendo um DOC.

O teor alcoólico de 13% passa para o conjunto.

Deixa um final marcante.
Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

OSSA


OSSA

FlávioMPinto


Um vinho português com bom sotaque lusitano. De cor suave, clara, mais parecendo um clarete dos bons.

Feito de Trincadeira, Aragonez e Castelão, trio de uvas lusas autóctones do Alentejo.

Bem aromático. Muito frutado, inova nos sabores com melões tomando conta.

Um vinho tinto muito leve e pronto para beber. No ataque inicial pouco se mostra, mas seu caráter  frutado dá conta do recado.

Um bom vinho para se beber sem causar nenhum desconforto.

Deixa um final insípido.

Esta é a minha opinião.

CONFRARIA BOM VIN NA GRAN CRU PORTO ALEGRE


CONFRARIA BOM VIN NA GRAN CRU PORTO ALEGRE

FlávioMPinto

Dia 22 de julho de 2014, a Confraria Bom Vin reuniu-se na Importadora Gran Cru-Porto Alegre, rua Quintino Bocaiúva, 1447. Para mais uma feliz noite de degustações.

Fomos convidados da Bodega Porvenir, de Cafayate-Salta, norte da Argentina.


Moderno estabelecimento, situado em uma região do semiárido argentino, com solos pobres, mas com uma quantidade de sol suficiente para uma boa produção de boas uvas e vinhos.

Foram degustados os seguintes vinhos:

- Laborum Torrontés Oak 2013;

- Amauta Absoluto Tannat 2013;

- El Porvenir Amauta Corte II 2013- Innovación- assemblage de Cabernet e Merlot;

- El Porvenir Amauta Corte IV, belo corte de Malbec e Cabernet Franc;

- El Porvenir Laborum Malbec 2013;

- El Porvenir Laborum Tannat; e

- El Porvenir Laborum Torrontés Late Harvest.

terça-feira, 22 de julho de 2014

CASA VALDUGA GRAN RAÍZES CORTE 2009

CASA VALDUGA GRAN RAÍZES CORTE 2009

FlávioMPinto





Um vinho muito interessante. De cor rubi intensa, exala aromas de cedros desde o início.

Oriundo da região de Quaraí, embora no contrarrótulo diga-se que é” produzido e engarrafado na origem”,  indicando a Vila Trento, na Linha Leopoldina-Bento Gonçalves. Ou a Valduga modificou o mapa do RS ou a informação é errônea. Aliás, o contrarrótulo está repleto de estórias que não combinam com a seriedade do vinho. Basta ler com atenção. Paciência.

Um assemblage inusitado de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, fugindo das mesmices de Cabernet  Sauvignon e Merlot.

Na boca se mostra terroso, austero, elegante e diferente com sabores fumados, de especiarias  e  frutas compotadas. A passagem por barricas de carvalho deu um toque diferenciado. Um vinho mais para europeu , daqueles italianos longevos, balsâmicos e apasimentados do Vêneto.

Seu teor alcoólico de 14% não passa ao conjunto garantindo mais harmonia e delicadeza.

Um vinho diferente para quem gosta, aprecia e procura entender cada gole de vinho que degusta.

Me parece ser um vinho de guarda.

Deixa um final longo.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 8 de julho de 2014

PREMIUM BLEND 636 2009


PREMIUM BLEND 636 2009

FlávioMPinto

Um vinho raro feito exclusivamente á mão pelo enólogo Thiago Gutierrez , da Viñas Del 636, de Rivera -Uruguai. A bodega fica bem na divisa com o Brasil em torno do marco territorial 636, quase em território brasileiro.

O Premium Blend 636, um blend de Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat , só é feito em safras oportuníssimas.Como diz no contrarrótulo “ são seis partes de Cabernet e Merlot cada e três de Tannat” , que dá a proporção de 40-40-20%, respectivamente. De acordo com Thiago, foi a melhor combinação dessas uvas que acharam.

Um belíssimo assemblage de cor rubi escura, típica das cepas envolvidas. Muito aromático desprendendo aromas frutados de framboesas num ataque rápido da componente Cabernet Sauvignon logo ao desarrolhar.

Na boca continua a mostrar o frutado com cerejas maduras e algo de chocolate e especiarias finas, resquícios de canelas.

Macio e redondo não deixa os taninos aflorarem, mas resultando num vinho bem estruturado e elegante.

Muito encorpado. O teor alcoólico não passa ao blend deixando-o macio e bom de beber.

Deixa um final duradouro.

Uma grande pedida para quem for a Rivera e não quer os vinhos dos free-shops.

Esta é a minha opinião.

sábado, 28 de junho de 2014

FRATELLI VOGATORI FORLAGO AMARONE DELLA VALPOLICELLA CLÁSSICO DOC 2004


FRATELLI VOGATORI FORLAGO AMARONE DELLA VALPOLICELLA CLÁSSICO DOC 2004

FlávioMPinto



Um nome muito pomposo para o ícone do Vale do Vêneto. Mas merece. O Amarone é composto por três uvas exclusivas  do Vêneto: Rondinella, Corvina e Molinara. Esse trio, mais o método único de vinificação, faz o melhor néctar de uvas da Itália. Na fase inicial as uvas são quase passificadas resultando num vinho especialíssimo. Denso, encorpado, adocicado e com forte personalidade.

Os bordos atijolados que eventualmente aparecem em vinhos antigos não se fazem presentes neste Amarone 2004, e sua cor é rubi bem brilhante.

As lágrimas são abundantes indicando sua untuosidade e o teor alcoólico. É um vinho de guarda e de contemplação, isso já se nota no seu caráter. Os aromas de cerejas e cassis  se desprendem facilmente.

Na boca, o Amarone se revela como um todo: forte, distinto, com sabores de cassis, chocolate, este em destaque, e especiarias. Frutas compotadas e algo de resinados.  O teor alcoólico de 16% quase o leva a categoria de licoroso. Voluptuoso, carnudo, muito encorpado e outros adjetivos para indicar sua opulência. Nos dá um paladar de grande estrutura.

Deixa um final apetitoso.

Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

LIVIO PAVESE BARBERA D’ASTI SUPERIORE 2005


LIVIO PAVESE BARBERA D’ASTI SUPERIORE 2005

FlávioMPinto

Integra a relação dos clássicos italianos. É de uvas Barbera do Piemonte-Italia.

Um vinho de cor forte, pouco frutado. Exala aromas frutados de amoras. Um bouquet muito distinto. Lágrimas parcimoniosas e bem presentes.

Na boca, sua untuosidade parece não se confirmar com seus 13,5% de teor alcoólico, embora os taninos presentes sejam relevantes e bem caracterizados.  É muito tânico com sabores de cereja preponderando.

Muito encorpado, deixa impressão que é um vinho gordo, untuoso. Não deixa de ser um vinho muito distinto.

Um final bom com retrogosto duradouro.

Esta é a minha opinião.

BAROLO LIVIO PAVESE 2008


BAROLO LIVIO PAVESE 2008

Flávio MPinto


Um dos mais dignos representantes da uva Nebbiolo e reconhecido com o “rei dos vinhos italianos”. Um vinho de excelência, aristocrático, nobre. Um clássico dos clássicos italianos.

De cor granada forte, mas com boa transparência. Perfumado, exala aromas frutados de cerejas e morangos. Lágrimas bem pronunciadas anunciando sua untuosidade e voluptuosidade.

É um vinho exagerado com uma tanicidade que seca a garganta rapidamente.

Na boca os taninos atacam ferozmente informando que estão ali firmes e fortes. Sabores de morangos, cerejas e ameixas secas e compotadas e um pouco de baunilhas.

Os 14% de teor alcoólico se fazem presentes demarcando território.

Um vinho meio gordo com corpo marcante.

Esta é a minha opinião.

DOLCETTO D’OVADA CASTELO DI TAGLIOTO DOC 2011


DOLCETTO D’OVADA CASTELO DI TAGLIOTO DOC 2011

FlávioMPinto


 


De cor cerrada, rubi quase impenetrável, apresenta lágrimas abundantes indicando sua untuosidade.

É da uva Dolcetto d’ovada, do vale D’Aosta-Piemonte-Italia,  absolutamente desconhecida no Brasil. Apresenta aromas frutados de cerejas frescas.

Na boca, seus 13% de teor alcoólico não aparecem e sim é destaque sua untuosidade o que indica boa guarda.

É um vinho pesado, gordo, encorpado demais, nada elegante. Soturno, misterioso no seu bouquet e retrogosto. Muito tânico e complexo nos seus aromas.

Deixa um final marcante.

Esta é a minha opinião.

LIVIO PAVESE MOSCATTO D'ASTI DOCG 2008


LIVIO PAVESE MOSCATTO D’ASTI DOCG 2008

FlávioMPinto


Um delicioso Moscatto da região de Asti no Piemonte-Italia.

De cor amarelo palha com reflexos dourados, mesmo já sendo de safra antiga para um branco,afinal é um DOCG italiano, mostra sua frutuosidade nos aromas. Na boca, destacam-se sabores de mel, laranjeiras e limão. É bem fresco.

Bem doce e de boa acidez.

De retrogosto agradável.

Esta é a minha opinião.

Espumante ASTI FELIPETTI DOCG


Espumante ASTI FELIPETTI DOCG

FlávioMPinto

Um espumante italiano do Vale D’Aosta- Piemonte, norte da Italia.

De uvas Moscatto, é leve, adocicado, e de boa perlage. De cor amarelo palha bem significativa.

Feito pelo método tradicional Asti apresenta aromas pouco frutados e evidencia mel.

Nos sabores sobressaem-se o mel dos aromas, lixia e algo de kiwi.

O álcool com seus 7,5% o indica como um bom vinho de sobremesa.

Ao mesmo tempo em que se evidencia seu caráter fresco é suave e jovial.

Deixa um bom final e  retrogosto agradável.

Esta é a minha opinião.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CHÂTEAU SUAU 2009


CHÂTEAU SUAU 2009

FlávioMPinto



Um vinho premiado na França com a medalha de prata do Concours Générale Agricole de 2011-Paris.

Ele vem da Côtes de Bordeaux/Cadillac, da margem esquerda do Garonne, mas num corte de Merlot(60%), Cabernet Sauvignon(30%) e Cabernet Franc(10%).

Mas nem parece um vinho francês, está mais para um vinho jovem brasileiro, dos bons que temos.

Sua cor é violeta, brilhante, com muita transparência.

Suave, nos apresenta aromas frutados de framboesas e cerejas e sabores também frutados. Nota-se resquícios de mentolados, mas muito pouco.

Seu teor alcoólico de 13% se faz presente e é marcante. Assim com o os taninos. É um vinho bem equilibrado.

Não desperta maiores elogios, não é um vinho complexo nem apresenta outros sabores dignos de notas. Deixa um final alcoólico e bem marcante.

Esta é a minha opinião.

sábado, 7 de junho de 2014

NOVAS GRAN RESERVA CARMENÉRE CABERNET SAUVIGNON 2011


NOVAS GRAN RESERVA 2011

FlávioMPinto


Este Novas, feito com uvas orgânicas de Carmenére e Cabernet Sauvignon, nos deixou uma excelente impressão. É dos Viñedos Emiliana, Chile.

Cor violácea, bem definida, se apresenta com aromas frutados perfumando o ambiente no desarrolhar.

Na boca, cerejas, framboesas, alcaçuz, fazem parte do rol de sabores. O frutado não deixa passar o teor alcoólico de 14% nem se nota a passagem por madeira.

Bem encorpado, com taninos bem domados e uma estrutura bem definida. É um vinho muito elegante.

Ele revela que a vinicultura chilena está num patamar alto de qualidade.

Deixa um final longo e duradouro.

Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

DOMAINES BILA-HAUT OCCULTUM LAPIDEM 2007


DOMAINES BILA-HAUT  OCCULTUM LAPIDEM 2007

FlávioMPinto


Um vinho extremamente delicioso. Quando me dei conta, após o tradicional primeiro rodar da taça, já havia bebido metade da garrafa.

Um belo blend típico do sul da França nos apresenta uma cor forte, bem violácea, e aromas cerejas frescas e baunilhas, com uvas Syrah, Carignan e Grenache.

Lágrimas pronunciadas anunciando seu teor alcoólico de 14,5%.

Na boca aquele sabor selvagem da Syrah, a frescura da Carignan e a doçura da Grenache, nos dá um vinho inigualável. A tipicidade do blend do Vale do Languedoc  Roussillon nos lembra que é também um Latour, garantia de bons vinhos- é da Appellation Côtes du Roussillon Villages Latour de France Controlée.

Um excelente parceiro para gastronomia e mesmo solo. É bem frutado, embora o teor alcoólico não passe aos sabores. Medianamente encorpado.

Deixa um final longo e duradouro com a pedra oculta se  revelando.

Esta é a minha opinião.

domingo, 1 de junho de 2014

H.STAGNARI VIOGNIER 2013


H.STAGNARI VIOGNIER 2013

FlávioMPinto


A centenária vinícola uruguaia nos apresenta um vinho de exceção.

Um branco jovem de uma uva que aos poucos vai fincando raízes por estas bandas. Vem dos arredores de Montevidéu, de La Puebla. A cepa também já se apresenta na fronteira com o Brasil na região da Campanha.

De cor amarelo palha com reflexos esverdeados, nos brinda com fortes aromas de pêssegos, peras e maças.

Na boca apresenta boa acidez que o fez acompanhar brilhantemente uma feijoada, num contraste singular.

Reafirmaram-se os aromas frutados de pêssegos, peras e maças, surgindo, ainda, toques de melão. É equilibrado e elegante. Um ótimo final.

Esta é a minha opinião.

sábado, 31 de maio de 2014

GUATAMBU VINHO DA ESTÂNCIA BRANCO 2013


GUATAMBU VINHO DA ESTÂNCIA BRANCO 2013

FlávioMPinto


Um vinho diferente do que normalmente conhecemos no mercado nacional: um assemblage de uvas  brancas. A Guatambu, de Dom Pedrito-RS, conseguiu fazer um assemblage muito distinto.  Reuniu três cepas -Chardonnay, Gewurztraminer e Sauvignon Blanc e fez um belíssimo vinho.

De cor amarelo palha, mas com reflexos esverdeados, a mistura consegue reunir as melhores qualidades das três uvas: o frescor da Sauvignon Blanc, os aromas de flores da Gewurztraminer e a jovialidade da rainha Chardonnay.

Especialmente aromático e fresco. Também é muito harmonioso, equilibrado, com acidez na medida exata.

Um vinho para quebrar paradigmas e muito preconceito para com os brancos. Sem dúvida nenhuma, as uvas brancas se deram muito bem na região da Campanha, mais especificamente no eixo- Rosário do Sul- Livramento, onde milhares de hectares ainda aguardam plantio e exploração de novas videiras.

É um vinho novo, lançamento recente, ainda pode evoluir muito.

Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

CASA VENTURINI CABERNET SAUVIGNON RESERVA 2012


CASA VENTURINI CABERNET SAUVIGNON RESERVA 2012

FlávioMPinto





A Casa Venturini tem sua sede em Flores da Cunha-RS, no entanto, seu portfólio de compras em Livramento aumenta com as uvas destinadas ao seu Cabernet Sauvignon Reserva 2012.

 Um belo vinho que vem a confirmar e reafirmar a excelência do terroir santanense. De cor escura, violeta forte, exala aromas frutados de cerejas, amoras frescas e eucaliptos. Um bouquet muito distinto.

As lágrimas pronunciadas indicam um vinho untuoso e de guarda segura por bom tempo.

Mas é na boca que se revela como um todo, confirmando os aromas saídos da garrafa ao destampar-se a rolha. O toque de baunilhas se apresenta fortemente. Elegante, delicado, fresco, muito distinto. Não deixa também de ser austero e sofisticado. Muito frutado e pouco tânico, agrada.

 O teor alcoólico de 13,2 % pouco aparece assim como a passagem por madeira.  

Medianamente encorpado.

Não é um vinho para se deixar para depois.

Esta é a minha opinião.

NOSTROS CARMENÉRE 2012


NOSTROS CARMENÉRE 2012

FlávioMPinto



Um vinho chileno simples e barato, para o dia-a-dia, mas esconde atributos interessantes.

Um Carmenére bem chileno, típico da cepa. É a Pinot Noir sul americana. Cor pouco pronunciada e exala poucos aromas. Pouco frutado, medianamente encorpado, mas possuidor de um caráter diferenciado, permitindo comparação com a uva da Borgonha. Boa acidez, pontual, embora suave no trato. A pouca tanicidade e leveza lhe dá um transito fácil aos recém chegados aos meandros do vinho.

Foi degustado no âmbito da ACL no seu tradicional almoço das sextas feiras. Um vinho fácil de gostar e de beber, claro. Agradou.

Deixou um final curto.  

Esta é a minha opinião.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Casa Pedrucci

A Casa Pedrucci, de Gilberto Pedrucci, é uma vinícola familiar situada em Garibaldi-RS  na Serra gaúcha e que carrega tradição e experiência no trato de uvas nas costas. Produz um vinho harmonioso, elegante, sóbrio, que desce aveludado desde os primeiros goles.  Um belo acompanhamento. Os Pedrucci tem seu maior volume de produção em espumantes feitos á moda champenoise, distintos, alegres, frescos.

O Cabernet Sauvignon 2005 é um varietal que nos mostra , na taça, uma limpidez significativa  e uma boa transparência, embora na garrafa pareça escuro demais bem de acordo com seu visual violáceo forte já revelando sua personalidade e caráter.
 Lágrimas generosas indicando boa viscosidade e adequada ao seu teor alcoólico de 12%. Sedoso, macio.
Revela aromas  cítricos e de couro.
Na boca sobressaem-se sabores de cerejas e framboesas. Algo de menta, mas muito pouco.
Encorpado na medida exata.
Taninos macios e domados! Um vinho muito bem feito , bem equilibrado e elegante que apresenta um retrogosto agradáve, embora não tão persistente quanto mereça. Um vinho extremamente honesto feito por gente competente.
Deve ser decantado antes de beber.
Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

ALMA BASKA 2012


ALMA BASKA 2012

FlávioMPinto




A comunidade basca de Sant’Ana do Livramento nos brinda com um belo vinho. A etnia, vinda da Europa fruto da diáspora basca, radicou-se em Livramento nos dando famílias importantes no crescimento e desenvolvimento da cidade.  Asconavietas, Yrigoyens, Escosteguys, Damboriarenas, Etchechurys, Etchepares, e outras tantas famílias bascas que deixam seu nome demarcando a história santanense com seu trabalho e camaradagem.

E agora, no vinho, deixa sua marca com a família Escosteguy nos brindando com o Alma Baska, um assemblage tinto de Tannat e Arinarnoa engarrafado pela Vinícola Rio Velho de Rosário do Sul. E  já nos trás a novidade: a Arinarnoa, um cruzamento de Merlot e Petit Verdot, criado em Bordeaux a pouco mais de  50 anos. Uma uva com taninos potentes.

 A combinação da Arinarnoa, que já faz  sucesso na região da Campanha, por sua adaptabilidade e rendimento, com a Tannat, dá um belo assemblage, combinando as duas uvas potentes. Os taninos não são potencializados no blend e sim se arredondam incrivelmente nos dando um vinho untuoso, suave e fácil de beber. Como se vê nas suas insistentes lágrimas. Mesmo com os 13% de álcool.

De cor violácea clara, apresenta um bouquet suave de frutas como morangos e também de framboesas. É cálido e enche a boca.

Não é um vinho complexo, mas diferenciado no seu caráter. Não possui aromas nem sabores de vinhos mais sofisticados, afinal é um vinho de certa forma comum. Mas nos parece ser um produto altamente gastronômico, ideal parceiro de carnes vermelhas e mesmo massas com molhos consistentes. Não passa por madeira ou qualquer tipo de correção. É um vinho na sua essência. Purista.

E nos dá um final curto, mas marcante.

Na fronteira gaúcha, fruto do boom da uva vinífera, já começam a surgir pequenas vinícolas e plantadores em pequenas quantidades e que resultam em pequenas produções de vinhos diferenciados tal qual nos países maiores produtores. São os vinhos produzidos por aficionados e não por absoluta imposição do comércio.

O Alma Baska e a Rio Velho nos trazem isso: a paixão pelo vinho e o compartilhamento com os amigos e mais chegados e vem a justificar o terroir santanense como de excelência.

Beba-o refrescado.
O Alma Baska não é encontrado no comércio. Infelizmente. Mas indica o caminho da vitivinicultura da fronteira.
Esta é a minha opinião.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

CHIANTI CONFINI DOCG 2010


CHIANTI CONFINI DOCG 2010

FlávioMPinto



O Chianti é uma instituição na Itália, ainda mais um DOCG, a mais alta classificação de vinhos italianos. É a Toscana muito bem representada.

De cor bem escura, púrpura forte, com reflexos violáceos, exala aromas frutados ao abrir a garrafa. Morangos, outras frutas vermelhas, como ameixas dão o ar de sua graça.

Na boca, um sabor bem cálido de especiarias, morangos e amoras bem maduras. Bem fresco, o Chianti Confini parece feito em camadas que vão se sucedendo a cada gole. Um vinho muito delicioso. Desce redondo e elegantemente. Afinal é um DOCG da Toscana e de uma vinícola respeitada na Itália.

O teor alcoólico-13%- passa despercebido no frutado. Sem qualquer resquício de amargor.

Deixa um final muito delicioso e duradouro.
Esta é a minha opinião.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

VISITA Á BODEGA VIÑAS 636


VINÍCOLA 636(Viñas 636)

FlávioMPinto



Tivemos a oportunidade de, na última semana, Semana Santa, visitar as Viñas 636 em Rivera-Uruguai. Situada em torno do marco territorial internacional de número 636, ela fica nos arredores do Cerro do Chapéu bem na divisa entre Brasil e Uruguai nas cidades de Livramento e Rivera, respectivamente. Mais especificamente na Carretera Hector Gutierrez Ruiz, Km 7.

Uma vinícola absolutamente familiar, cujos rótulos dos vinhos são colocados á mão. Produzem vinhos de qualidade, tudo artesanalmente. Sempre digo que os melhores vinhos são os produzidos pelas pequenas vinícolas, a maioria de modo artesanal. Assim é nos maiores países produtores. França, Itália e Portugal. Pequenas propriedades. Tal qual os melhores perfumes franceses que estão nos menores frascos.

Fomos ciceroneados por Thiago Gutierrez, enólogo com formação no Chile e que comanda a vinícola juntamente com seu pai, Jorge.

FlavioMPinto e Thiago Gutierrez


São apenas 7 hectares de vinhas cuidadas com todo o carinho, dedicação e zêlo. Os produtos não ficam atrás, pois só usam uvas com maturação consideradas ótimas. O solo é composto por terra vermelha, bem fértil e profundo, proporcionando raízes longas e excelente drenagem.




 Na penúltima vez que estive na cidade, tive a oportunidade de degustar um Gardel, vinho da casa da Parillada Gardel de Rivera, feito de Cabernet Sauvignon e Merlot. 80% e 20% cada. Um primor de vinho. Um assemblage sensacional que confirma todas as qualidades das Viñas 636.

Produzem também um Tannat, um Cabernet Sauvignon,  um branco Sauvignon Blanc, todos da linha Del Marco, além do Premium , um assemblage de Tannat(40%), Cabernet Sauvignon(40%) e Merlot(20%), e  o Intense, um Merlot, e ainda não degustados por este escriba. Tudo em pequena escala. Material de primeiríssima qualidade.

Ao visitar a fronteira não deixe de procurar o Gardel e degustar esses vinhos, que também estão disponíveis em outros pontos. A Viñas 636 também disponibiliza visitas agendadas.

O número do telefone-Uruguai- está no Google assim como no Facebook.

Ache-a em Bodegas Viñas 636. E saúde!