segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VINHO, UMA BOA COMPANHIA

VINHO, UMA BOA COMPANHIA
FlávioMPinto
Dia chuvoso, frio, péssimo para caminhar, um bom almoço em família, dia propício para ficar em casa lendo e curtindo um bom livro ou assistindo TV. Ou até só conversando.
Nestas horas solitárias surge o vinho: um silencioso amigo para horas de reflexão.
Pode ser um bom tinto, rubi e encorpado nos trazendo suas verdades que varam séculos. Um branco com seu frescor  e jovialidade nos alegrando. Um agradável rosé com sua fragrância inconfundível nos trazendo bons fluídos para melhorar o dia. Ou então um esfuziante champagne ou espumante com suas borbulhas e sua cor dourada para clarear nossa mente e amigo para todas as horas.
De fato, o vinho é uma boa companhia. Não nos exige nada além de o desfrutarmos com tudo que temos direito.
Um vinho desperta emoções, aguça os sentidos, agrega companhias. Não nos deixa sós. Nós o despertamos de sua letargia na garrafa e ele nos brinda com sua companhia silenciosa, prazeirosa.
Embora mudo, sua cor brilhante e suas lágrimas já começam a nos dar um recado de como ele se comporta.  Nos chama para a reflexão, para uma conversa a dois.
Mas o que significa essa presença? Esotericamente, deve ser visto como um elemento profético, manifestação sagrada nas Escrituras que o apontam, juntamente com o pão, os elementos principais da Ceia do Senhor.
É o sangue de Cristo que simboliza o combustível de nossa alma.
Que boa companhia temos, não?

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